segunda-feira, 14 de maio de 2012


                                                          Relato Reflexivo
Este curso para mim foi muito gratificante. O processo pelo qual eu passei teve momentos mais fáceis de compreensão e o mais difícil; que para mim foi “ajudar” o meu grupo a compor o blog.
Todas as diferentes práticas de leitura e principalmente a hora da escrita foi muito satisfatória. Eu fiquei muito feliz com minha nota da crônica e com os comentários dos meus colegas tanto do fórum quanto os de trabalho (na escola).
Minha área de trabalho é a Língua Inglesa; portanto tem muito texto a ser lido e no momento em que eu estou escaneando algum deles durante a aula eu lembro e tento levá-lo, as capacidades explicadas por Rojo.
No meu ponto de vista, compor um texto é sempre muito difícil principalmente se você está responsável diante dele e tem uma finalidade a atingir. Por isto o curso foi, sem dúvida nenhuma, de grande valia. E em relação ao contexto digital; principalmente porque eu tenho muita dificuldade, a cada curso realizado eu percebo que eu obtenho um novo e melhor aprendizado na desenvoltura com o computador.
Um ponto que eu gostaria de mencionar é em relação ao “tempo”.Eu achei pouco o tempo para trocar ideias, opiniões e até melhorar os textos que as tutoras pediam para revisar.
Não dava para eu frequentar tanto os fóruns, pois eu terminava as atividades pedidas quase que nos últimos momentos para a entrega.
Enfim, valeu a pena te feito este módulo, eu obtive novos conhecimentos.
                                                                                                                   Fabiana

terça-feira, 1 de maio de 2012


Surpresa Desagradável

O sono era agitado, mas mesmo assim profundo, mas como num passe de mágica ele se foi,então abri os olhos,um pouco assustada,e olhei no relógio de cabeceira,ainda faltavam alguns minutos para que o mesmo despertasse.Aproveitei um pouco mais a cama, o relógio toca e eu me levanto e vou ao banheiro,estava tranqüila ,escovei os dentes,lavei o rosto calmamente e olhei no espelho e reparei no meu semblante já cansado da batalha diária.
Naquele instante fiquei divagando sobre minha vida, o meu rosto estava todo molhado, mistura de água com lágrimas, foi quando a ouvi a campainha tocar desesperadamente, aí então enxuguei meu rosto às pressas, saí do banheiro tropeçando no tapete e caminhei até a porta da sala, destranquei a fechadura e a abri a porta com dificuldade, e vi um homem caído na soleira, era um desconhecido, mas confesso que ele era bem simpático, aparentava ter uns trinta anos ou menos, meu olhar correu em torno, e desesperada constatei que não havia ninguém mais no corredor, estava em com medo, mas não tive outra saída, abaixei-me junto ao corpo e sem pensar toquei o corpo do homem com os dedos e percebo para minha tristeza que o corpo está frio e rígido, percebendo que era um cadáver, tive uma crise de choro, que não terminava nunca, acredito que chorei por aquele homem desconhecido mais ou menos uns trinta minutos. Mas mesmo assim corri para o telefone, e disquei o numero da central de policia.
O telefone chamou diversas vezes até do outro lado da linha um senhor de voz firme atender, era o delegado.
- Policia Militar no que posso ser útil?
- Senhor tem um cadáver na minha porta!
- O que senhora?
-Alguém jogou um homem morto na minha porta, tocou a campainha e foi embora, o que devo fazer?
- Vou mandar a viatura, qual endereço?
-Rua Goiás, 30
-Senhora aguarde a chegada da viatura.
A viatura chegou a vinte minutos e a minha agonia não passava,o corpo foi encaminhado para o IML, e eu fui levada para delegacia onde prestei depoimento,fui liberada em seguida.
A investigação seguiu,e as câmeras do corredor registraram o momento do crime,o meu vizinho de frente foi quem assassinou o homem,por causa de divida de droga.
A policia já estava investigando o meu vizinho há algum tempo,ele era um perigoso traficante,e o homem que foi assassinado era um dependente que tentava negociar sua divida,meu vizinho apertou o pescoço do homem até o mesmo morrer,apertou a minha campainha e saiu correndo,deixando todos os seus pertences para trás,mas foi preso depois de uma semana ,na casa de seus pais.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

ALICE


Noite fria, vento forte e gelado.  
Acomodada no quentinho de sua cama,
Alice abre os olhos assustada, quando percebe que a campainha de sua porta tocou.
Rapidamente consulta o relógio de cabeceira e constata que ainda é madrugada. 
Levanta-se rapidamente e se encaminha a seu banheiro, escova seus dentes e lava seu rosto,
sempre apreensiva para saber quem tocou a campainha de sua casa. 
Novamente Alice ouve a campainha de a porta tocar, enxuga-se às pressas,
sai do banheiro e caminha até a porta rapidamente. 
Ansiosa olha pelo olho mágico da porta e não consegui avistar ninguém do outro lado,
nervosa e angustiada Alice destranca a fechadura da porta, 
para tentar saber quem está do lado de fora. 
Alice temerosa abre a porta, quando de repente
o silêncio que pairava na residência e abalado por um grito desesperador, 
Alice vê um homem caído na soleira da porta,
nervosa e espantada Alice corre o olhar em torno de toda a extensão
 e constata que não há ninguém mais no corredor de seu apartamento. 
Reciosa Alice abaixa-se e toca o homem caído com os dedos,
 tremula e ofegante sente que o corpo está frio e rígido,
percebe que é um cadáver, fica ainda mais assustada e nervosa,
sem ação tenta se recuperar do susto e da cena que presencia em sua porta,
quando consegue se recuperar e unir forças e coragem levanta-se e entra para seu apartamento,
corre para o telefone que esta em cima da mesa solitária de sua sala,
senta-se em uma poltrona e disca o número da central da polícia, nervosa, com as ideias conflitando-se,
tremula, ofegante e com a voz enroscada Alice avisa a policia do ocorrido. 
Rapidamente todo o prédio e isolado, policiais, bombeiros, peritos, todos na cena do crime,
Alice em choque sentada em sua poltrona olha tudo o que acontecia em sua porta,
de repente um dos policiais entra em seu apartamento e pergunta: “seu nome e Alice?”,
com um simples gesto com sua cabeça confirma.
O policial então entraga a ela um envelope que estava dentro do bolso do senhor caído em sua porta
 e estava endereçado a ela.
Então Alice pega o envelope e em um surto nervoso rasca-o em pequenos pedaços.

O Corpo


Olhos inquietos que teimaram em abrir de hora em hora nesta madrugada fria. Chega, não adianta insistir se o sono não vem. Olhei para o relógio antigo, que fazia tic... tac a cada segundo, me levantei, mesmo sabendo que era manhã de domingo. Fui em direção ao banheiro, abri a torneira e a água parecia congelada, escovei meus dentes, mal lavei meu rosto e não parecia ser verdade; mas era mesmo o toque da campainha que eu ouvia.
Quem poderia ser naquela manhã tão gelada, tão mal clareada e tão mal amanhecida?
Enxuguei-me rapidamente, sai do banheiro tonteante e fui em direção à porta. Destranquei a fechadura e o coração batia no peito descompassado. De susto ou por medo? Quem seria naquele momento?
Pedi coragem e a abri. No primeiro momento na altura dos meus olhos, não vi ninguém, mas senti que algo tocava meus pés, um corpo deitado no chão. Um homem mal vestido, mal cheiroso, imundo estava ali, caído na soleira da minha porta.
Corri o olhar para um lado e para o outro, havia muita friagem naquele 7º andar; mas ninguém no corredor.
Como aquele corpo chegou até ali? Será que foi deixado por alguém? Com as pernas trêmulas e aterrorizado, abaixei-me para tocá-lo. O corpo estava realmente frio, frio até demais, intacto e morto.
Constatei que era um cadáver, havia um cadáver em minha porta!
Gente boa ou gente inútil?
Não sei.
Atacada pelo senso de responsabilidade peguei o telefone e disquei para a polícia.
Minutos depois, todos estavam ali, aquela aglomeração no corredor do 7º andar.
A mim não restava mais o que fazer, já movido pela minha boa fé, voltei para meu quarto e dormi.

                                                            Fabiana

domingo, 29 de abril de 2012

CARLOS ALBERTO DE ANDRADE TEIXEIRA
Assis-SP


OLA, SOU PROFESSOR EFETIVO DE QUIMICA DA REDE ESTADUAL DESDE 2007, SOU FORMADO EM QUIMICA, LECINO TAMBÉM NA REDE DE ENSINO SESI E ANGLO NAS DISCIPLINAS DE QUIMICA, FISICA E MATEMATICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, TRABALHO TAMBÉM CTA (COLEGIO TECNICO AVANÇADO) DE MINHA CIDADE MINISTRANDO AULAS PARA OS CURSOS DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS E AÇÚCAR E ALCOOL. DESDE MEU INGRESSO NO ESTADO PARTICIPO DE TODOS OS CURSOS DE CAPACITAÇÕES OFERECIDOS PELA SEE, ONDE ATE HOJE APRENDI MUITO E ESPERO SEMPRE APRENDE CADA VEZ MAIS. SOU FORMADO PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL). 
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Apresentação Pessoal


Sou professora de Educação Física licenciada pela Universidade Federal de Uberlândia,trabalho na rede estadual desde 2006,meu ingresso nesse ano foi no em uma escola do ciclo l,em 2010 ingressei novamente em em uma escola no ciclo ll.
Adoro ler,viajar  e praticar esportes.

domingo, 22 de abril de 2012

O Dia "D"


               Despertador tocou. Abri os olhos. Ao verificar o relógio constatei que, infelizmente, eram 5h30. Hora de levantar. Noite mal dormida. Queria ficar na cama. Na noite anterior estudara e planejara excessivamente a reunião que aconteceria no dia seguinte. Para ajudar, o calor que fizera durante a madrugada fora infernal. Mas não teve jeito, levantei-me. Não podia perder este dia de trabalho, a reunião na escola, o tal “Dia D – Prêmio Gestão Participativa”. A diretora contava com minha presença. Como de praxe, fui ao banheiro, escovei meus dentes. Lavei meu rosto. Voltei ao quarto para pegar minhas roupas. Olhei para a cama. Desejo de deitar-me novamente. Retornei ao banheiro. Era o esperado dia da reunião, nem pensar em aboná-lo. Estava ligando o chuveiro quando alguém tocou a campainha de casa.
               - Mas a essa hora? Quem pode ser?
               Meio transtornada, meio sonolenta, desci os degraus da escada, em direção à porta de entrada. Destranquei-o. Ao abri-lo, um susto! Um homem estava deitado na soleira.
- Que diabos esta criatura está fazendo aqui a esta hora?
Olhei para ambos os lados. Ninguém passara. Nenhum carro trafegara. Abaixei-me e pedi para aquele bêbado ir dormir em outro local. Não obtive resposta. Já irritada, sacudi-o. O homem estava gelado. Como pode uma criatura estar tão fria em dias tão quentes? Ao virar sua face, constatei sua cor pálida. Um frio na espinha percorrera-me as costas. Gelei, mesmo naquele dia insuportavelmente quente. Só podia estar dormindo ainda e aquilo não passava de um terrível pesadelo. Mas não. O que fazer? Quem seria aquele ilustre desconhecido? Entrei e procurei desesperadamente pelo telefone, que nunca se encontrara na base. Telefones sem fio, a modernidade dificultando nossa vida quando mais precisamos... Após dez longos minutos, achei-o. Um pouco mais lúcida, disquei.
- 190 Cabo Meireles em que posso ajudar?
- Alô? Meu nome é Patrícia. Quando estava entrando no banho alguém tocou minha campainha. Ao abrir minha porta vi um homem caído na soleira e quando o cutuquei vi que ele estava gelado e pálido.
- A que hora foi isto, senhora?
- Por volta das 5h40.
- A senhora está me dizendo que um defunto tocou sua campainha às 5h40 da manhã?
- Não. Estou dizendo que alguém tocou minha campainha e quando fui atender tinha um homem pálido e gelado na soleira de minha porta.
- Ninguém mais?
- Não.
- Senhora, eu espero que isto não seja um trote de mau gosto, pois eu nunca, em quase vinte anos de carreira, ouvi algo tão absurdo na minha vida. Estou mandando uma viatura.
- Não é nenhum trote senhor. Muito pelo contrário. Preciso chegar às 6h30 na escola onde trabalho porque às 7h iniciaremos uma reunião. Preciso que isto se resolva logo.
- Tá bom, senhora, chegar às 6h30. Isso só pode ser brincadeira. Aguarde a viatura que já está a caminho.
Desliguei o telefone. Tranquei a porta. Estava nervosa. Após longos quinze minutos a viatura chegou. Chamativa: com as luzes ligadas e a sirene a toda. Se algum vizinho estivesse dormindo, este desejaria matar-me.
Sargento Pires e Soldado Moia desceram do carro. Eu já estava na porta, ansiosa pelo fim desta novela. Nem me dei conta que ainda estava de pijamas. Após relatar o que acontecera minutos antes, Sargento Pires solicitou uma viatura de resgate. Ao inspecionar o ilustríssimo senhor caído, para minha desgraça em meu portão, o policial não encontrou nada que o identificasse. Parecia um senhor distinto, mas com sério problema com a bebida alcoólica, pois uma garrafa de whisky esvaziara-se ao seu lado ao cair. A vizinhança a esta altura encontrara-se toda olhando, cochichando e apontando para aquela cena ridícula: dois policiais, um cadáver e eu – de pijamas. O resgate enfim chegou. Mais motivos para os cochichos alheios. Certa de que eu cumprira com meu dever de boa cidadã, estava entrando em minha residência para retomar minha rotina e enfim poder chegar, um pouco atrasada é certo, na escola. Mas qual foi minha surpresa quando o Sargento Pires intimou-me a acompanhá-lo ao Distrito. Misericórdia! Expliquei-lhe o motivo pelo qual eu não poderia acompanhá-lo. Em vão. Pedi então que eu ao menos trocasse meus trajes já que teria que entrar para pegar meus documentos. Aproveitei e liguei para a diretora da escola. Caixa postal. Deixei um recado dizendo que eu não poderia comparecer à escola e que depois eu explicava-lhe o motivo.
Ao chegar na delegacia, após um “chá de cadeira” de cinco horas, o delegado interrogou-me. Queria saber o motivo daquele sujeito escolher a porta da minha residência para morrer. Como poderia saber se nunca o vira na face da Terra? Sinceramente, não faço a mínima ideia. Depois de uma rodada de perguntas e respostas “não sei”, o delegado enfim liberou-me:
- Muito bem, dona Patrícia (ele me chamou de “dona”, ugh, não suporto quando os alunos me chamam assim, fechei a cara). Vou liberar a senhora para o seu compromisso. Mas vou logo adiantando: não deve sair da cidade sem autorização até que o inquérito esteja resolvido.
- Mais essa agora? Vocês estão de brincadeira comigo, não estão? Em primeiro lugar, meu compromisso já era. Em segundo lugar estarei em licença prêmio a partir da semana que vem e planejei uma viagem, que já foi inclusive paga e muito bem paga. Para quem eu devo pedir autorização agora? O senhor verificou meus antecedentes, não? Encontrou algo que deponha contra a minha pessoa? Então pra que tudo isso?
- Sinto pelo seu compromisso. A senhora tem direito a uma cópia do Boletim de Ocorrência, leve-o como prova do fato ocorrido. Em relação a sua viagem, desculpe-me não tenho nada a ver com isso. Por que não contrata um advogado para pedir ao juiz que a libere por uns tempos para viajar? Em relação aos antecedentes, para cometer algum delito basta estar vivo; o fato da senhora não ter antecedentes não prova em nada sua inocência. Mas pode ajudá-la com o juiz, na liberação de sua viagem.
Ao chegar em casa, totalmente estressada e exausta com toda a situação, vi que tinha alguns recados na caixa postal do meu telefone. Todos eram da minha diretora. Estava “P” da vida comigo. Não estava em condições de retornar-lhe. Era muita coisa para um dia só. Não estava pronta para ouvir mais nada naquele dia fatídico. Amanhã ligaria... Amanhã! Imaginei como seriam as notícias nos jornais. Misericórdia! Respirei fundo e retornei do ponto onde parara: tomei meu banho. Ao invés de tomar café da manhã, almocei. Fui para meu quarto. Vesti meu pijama. Fui dormir. É a Lei de Murphy, sabe, "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível". Este foi um daqueles dias que tive, literalmente, a sensação de que eu não devia ter saído da cama.